quarta-feira, 25 de agosto de 2010

O Mandarim



Autor: Eça de Queirós
Ano: 1880

Ano desta edição: 2010
Editora: Biblioteca de verão do JN/DN
Número de páginas: 96

Lido entre 25/08/2010 e 25/08/2010 (1 dia)
Classificação: 3/5


Opinião:
Mais um livro do Eça que eu gostei de ler. Normalmente os livros deste autor têm demasiadas personagens. Já houve vários livros em que eu tive que fazer uma lista com os nomes das personagens todas e tinha de estar sempre a consultar essa lista. Mas no caso deste livro em questão, isso não aconteceu: tinha um número bastante reduzido de personagens e leu-se bastante bem.


Sinopse:
"O narrador desta novela é Teodoro, bacharel e amanuense do Ministério do Reino. Mora em Lisboa, na pensão de D. Augusta, na Travessa da Conceição. Leva uma vida monótona e medíocre de um pobre funcionário público que suspira por uma ventura amorosa, por um bom jantar, num bom hotel, mas que tem pouco dinheiro.
Teodoro não acredita no Diabo nem em Deus, mas é supersticioso e reza a N. Sr.ª das Dores.
Um dia descobre, numa Feira da Ladra, um livro com a lenda do Mandarim, segundo a qual um simples toque de campainha, a uma certa hora, mataria o Mandarim e faria dele herdeiro dos seus milhões. O Diabo aconselha-o a tocar a campainha. Tocará a campainha e será rico.
Começa então, uma vida de luxúria e dissipação. As mulheres são o seu fraco, logo é traído por Cândida, que o troca por um Alferes. Logo se aborrece permanecendo em si o sentimento de culpa do Mandarim que assassinara.
Viaja pela Europa e Oriente. Depois, decide partir para a China, pensando em compensar a deserdada família do falecido Mandarim. Tudo corre mal. Tenta em vão fugir dos remorsos.
Regressado a Lisboa tem visões com o Mandarim. Acaba por pedir ao Diabo que ressuscite o Mandarim e o livre da fortuna. Teodoro, deixa a sua fortuna ao Diabo, em testamento. Volta à sua vida de aborrecimento e saciedade, considerando finalmente, que "só sabe bem o pão que dia-a-dia ganham as nossas mãos"."

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